Recentemente, Mato Grosso do Sul enfrentou uma situação inusitada na Câmara dos Deputados, onde cinco dos oito parlamentares do estado deixaram de aparecer como ativos no site oficial da Casa. Apenas a deputada Camila Jara (PT) e os representantes do PL, Rodolfo Nogueira e Marcos Pollon, continuam listados como deputados federais em exercício. Essa mudança repentina gerou confusão e questionamentos sobre o que realmente aconteceu.
Os outros cinco parlamentares, Beto Pereira (PSDB), Geraldo Resende (PSDB), Dagoberto Nogueira (PSDB), Luiz Ovando (PP) e Vander Loubet (PT), foram reclassificados como “ex-deputados”. A situação é ainda mais estranha, pois a última eleição para a Câmara ocorreu em 2022, e não há explicações claras para essa alteração. A coluna de notícias questionou a Câmara sobre o motivo do “desligamento” e recebeu a informação de que o site estava completo, mas sem mais detalhes.
A movimentação política em Brasília, especialmente em torno da eleição dos presidentes da Câmara e do Senado, também chamou a atenção. No último sábado, 1º de fevereiro, os parlamentares de Mato Grosso do Sul demonstraram apoio a Hugo Motta (Republicanos), que foi eleito para a presidência da Câmara. Os deputados Beto Pereira, Geraldo Resende, Dagoberto Nogueira e Luiz Ovando parabenizaram Motta em suas redes sociais, enquanto os parlamentares do PL não se manifestaram.
A deputada Camila Jara se destacou ao usar adesivos com o nome e rosto de Hugo Motta, além de um boné azul com a frase “O Brasil é dos brasileiros”. Essa escolha de acessório gerou polêmica nas redes sociais, sendo interpretada por alguns como uma provocação ao novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Jara defendeu sua posição, afirmando que a frase é simples e que pretende fazer mais bonés.
A senadora Soraya Thronicke (Podemos) também chamou a atenção ao retornar ao Congresso Nacional acompanhada de seus pets. Ela compartilhou a experiência nas redes sociais, destacando que, mesmo com a agenda política, a vida pessoal continua. Thronicke havia disputado a presidência da Casa, mas desistiu da candidatura horas depois.
Em um episódio curioso, Tiago Botelho, superintendente do Patrimônio da União em MS, foi alvo de comentários maldosos nas redes sociais. Em resposta, ele postou uma foto sorrindo e fez uma reflexão sobre a vida, desejando amor e respeito a quem o atacou. Essa situação ilustra como a internet pode gerar interações inesperadas e, por vezes, desnecessárias.
Enquanto isso, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Gerson Claro (PP), aproveitou o recesso para curtir um show sertanejo. Ele foi visto em um evento a 70 quilômetros de Campo Grande, demonstrando que, mesmo em meio a compromissos políticos, os parlamentares também buscam momentos de lazer.
Por fim, o governador Eduardo Riedel (PSDB) compartilhou um “momento terapia” em suas redes sociais, refletindo sobre sua trajetória política. Ele revelou que, na infância, não tinha interesse em ser político, mas que a vida o levou naturalmente para a vida pública. Riedel destacou a importância das oportunidades que surgiram em sua carreira, especialmente quando se tornou secretário de estado.
Em resumo, a situação dos deputados federais de Mato Grosso do Sul na Câmara gerou uma série de reações e reflexões sobre a política local. A falta de explicações claras sobre a “demissão” de cinco parlamentares e os eventos políticos recentes mostram como a dinâmica política pode ser complexa e cheia de surpresas.
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