De acordo com o filósofo Jose Eduardo Oliveira e Silva, no coração da Igreja Católica, uma figura central irradia luz, ternura e intercessão: Maria, a Mãe de Jesus. Sua designação como Mãe da Igreja não é apenas um título de honra, mas uma verdade teológica e espiritual que impacta a vida da fé de cada batizado. Ela é o modelo de discípula e a auxiliadora amorosa que nos guia em nosso caminhar da fé.
Se você deseja adentrar a profundidade dessa maternidade e descobrir como ela é essencial para a Igreja em sua missão, continue lendo a seguir!
A maternidade divina e o título de Mãe da Igreja
A maternidade de Maria é, primeiramente, a Maternidade Divina, por ter gerado o Filho de Deus, Jesus Cristo. Dessa maternidade primordial, deriva a sua relação com a Igreja. O título de Mãe da Igreja foi proclamado oficialmente pelo Papa Paulo VI durante o Concílio Vaticano II, mas sua base teológica remonta ao próprio Calvário, quando Jesus, da Cruz, confiou o Apóstolo João a Maria, e Maria a João, simbolizando a entrega de toda a humanidade e, por extensão, da Igreja.

Como observa o sacerdote Jose Eduardo Oliveira e Silva, essa proclamação representou o reconhecimento formal de uma realidade já vivida e amada pelo povo de Deus. Maria exerce sua maternidade espiritual sobre todos os fiéis, que compõem o Corpo Místico de Cristo, sendo Mãe da Cabeça — Jesus — e, consequentemente, de todos os seus membros.
O modelo de fé e obediência: Maria no caminhar da fé
Maria é o modelo perfeito de obediência e fé para a Igreja. Seu “Sim” incondicional na Anunciação (fiat) marcou o início da salvação e estabeleceu um padrão de entrega total à vontade de Deus. Ela não apenas acreditou nas promessas, mas as guardou em seu coração e as meditou. Essa atitude de acolhimento da Palavra de Deus a torna o protótipo do discípulo.
Como elucida o Pe. Jose Eduardo Oliveira e Silva, o silêncio e a meditação de Maria são lições essenciais para o caminhar da fé da Igreja. Ela ensina a receber o mistério com humildade e a perseverar na fé, mesmo diante das incertezas e da dor, como demonstrou ao permanecer de pé junto à Cruz do Filho.
A presença ativa de Maria na vida da Igreja
A maternidade de Maria não é passiva; é ativa e intercessora. Desde os Pentecostes, quando estava em oração comunitária com os apóstolos, Maria participa ativamente na vida da Igreja. Ela é invocada como auxiliadora, advogada e medianeira de todas as graças. Seu papel é conduzir os fiéis a Jesus, sendo a estrela que guia o caminhar da fé.
Como evidencia o teólogo Jose Eduardo Oliveira e Silva, a devoção mariana, quando bem orientada, nunca desvia o foco de Cristo, mas o intensifica. Maria atua como uma Mãe da Igreja que continuamente aponta para o seu Filho, com a mesma exortação feita nas Bodas de Caná: “Fazei tudo o que Ele vos disser”.
A maternidade de Maria e a Comunhão dos Santos
A doutrina de Maria como Mãe da Igreja está intimamente ligada à Comunhão dos Santos. Como membro mais eminente e glorificado da Igreja, Maria intercede incessantemente por seus filhos que peregrinam na terra. Sua glorificação não a afastou dos fiéis, mas a tornou mais próxima e eficaz em sua ajuda.
Conforme o sacerdote Jose Eduardo Oliveira e Silva, a Igreja, ao celebrar Maria, celebra o que é possível a todos os seus membros pela graça de Deus. Ela é a realização perfeita da santidade à qual todos somos chamados, sendo um farol de esperança e um conforto para todos aqueles que buscam a Deus em seu caminhar da fé.
Maria como mãe da Igreja: O amparo seguro!
Maria é o presente inestimável de Cristo para a sua Igreja. O reconhecimento de Maria como Mãe da Igreja oferece aos fiéis um amparo seguro, um modelo de fé e uma poderosa intercessora. Como pontua o Pe. Jose Eduardo Oliveira e Silva, confiar-se à sua maternidade é um caminho seguro e doce para aprofundar a comunhão com Jesus e perseverar no caminhar da fé até o fim.
Autor: Rudolf Folks
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