A Capital das Oportunidades está ganhando protagonismo diante das iniciativas de Cidade Inteligente, derivadas de recursos provenientes do Programa de Desenvolvimento Urbano (Pró-Cidades), do Ministério do Desenvolvimento Regional, do Governo Federal.
No primeiro Seminário Nacional do Pró-Cidades, realizado nessa quarta-feira (7), a proposta foi incentivar o desenvolvimento urbano sustentável nos municípios, evidenciando as diretrizes para a aplicação de recursos voltados à reabilitação de áreas urbanas e modernização tecnológica urbana.
Catiana Sabadin, titular da Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos (Sugepe), órgão responsável pela captação de recursos federais, explanou sobre os projetos que receberam investimentos do Pró-Cidades. Desde 2017, a Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec) vem desenvolvendo o Programa Conecta Campo Grande tendo como base a desburocratização dos serviços públicos, a transformação digital com novos sistemas e a ampliação da rede municipal de fibra óptica.
A capital captou mais de R$27 milhões do MDR, na modalidade Modernização Tecnológica Urbana, que serão aplicados na instalação de fibra óptica conectando mais de 400 unidades administrativas do município, construção da Central de Tecnologia, Inteligência, Planejamento e Monitoramento da Gestão Pública e capacitações em Cidades Inteligentes. “Finalizamos os projetos de engenharia e executivos e estamos em fase de licitação, devendo começar a instalação da infraestrutura no início de 2023. Essa conexão vai nos permitir avançar em inovações e oferecer melhores serviços aos cidadãos”, afirma Catiana.
A Prefeitura também já sinalizou a vinda de recursos na ordem de R$91 milhões, captados através do Programa Pró-Cidades, que serão direcionados para o Parque Tecnológico e de Inovação de Campo Grande, projeto que abrange a restauração de importantes imóveis do Complexo Ferroviário, a revitalização do patrimônio histórico e projetos inovadores, como a proposta do projeto museográfico da ferrovia, com exposições virtuais e ampliação dos espaços para exposições do acervo existente, bem como de projeto piloto de um núcleo de produção audiovisual para produção de podcasts e vídeos.
O evento, em formato digital, foi uma parceria do Ministério com a cooperação alemã para o desenvolvimento sustentável implementada pela Deutsche Gesellschaft fur Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.
Com o término do recapeamento na 13 de Maio, entre as ruas João Pessoa e Júlio Dittmar, foram concluídas as obras de infraestrutura (drenagem, recapeamento e reconstrução de calçadas) previstas para o quadrilátero formado pelas avenidas Fernando Correa da Costa, Calógeras, Mato Grosso e Rua 25 de Dezembro. O chamado microcentro, o entorno da antiga rodoviária, além da 13 de Maio, Rui Barbosa e José Antônio, receberam 6,5 km de drenagem, 31 km de recapeamento e foram reconstruídos 35 km de calçadas. O passeio público foi adequado às normas de acessibilidade. Este perímetro onde a Prefeitura fez melhorias, também recebeu nova sinalização de trânsito e o plantio de 1.711 árvores.
Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, estão sendo instalados os mobiliários e as luminárias ornamentais, que reforçarão a iluminação pública. Nas ruas transversais da Avenida Afonso Pena, trecho acima da Rui Barbosa, esses ambientes já estão sendo compartilhados pela população.
Nas ruas transversais abaixo da Rui Barbosa já foram instaladas 284 lixeiras; 87 bicicletários; 15 abrigos de ônibus, incluindo alguns nos pontos de táxi.
“O término das obras no centro, junto com a decoração natalina, vão fomentar as vendas do comércio neste final de ano. A população ficará ainda mais motivada não só para fazer compras, mas também para os passeios em família”, destaca a prefeita Adriane Lopes.
Infraestrutura
Segundo o secretário de Infraestrutura Rudi Fiorese, trechos de 25 ruas que somam 80 quadras receberam asfalto novo, substituindo o antigo pavimento feito há 30 anos, que estava todo remendado por sucessivas intervenções do serviço de tapa-buraco.
Em toda a área de intervenção no microcentro, foram implantados 6,5 km de drenagem, investimento que como lembra a Prefeita, embora não seja visível por ficar sob o asfalto, é fundamental porque elimina problemas pontuais de alagamento, além de garantir maior durabilidade ao pavimento, porque haverá menos água da chuva escoando sobre o asfalto.
Na região no entorno da Rua 13 de Maio, por exemplo, no trecho de 2,6 km que atravessa o centro da cidade e termina no Bairro São Francisco, foram feitos 1.703 metros de tubulação, para eliminar os pontos de alagamento em trechos para onde escoa a enxurrada que desce pelas ruas transversais.
Na quadra onde está localizada a Santa Casa, sob a pista há 534 metros de drenagem. A tubulação sobe a Rua General Mello (a partir da 14 de Julho) e entra na 13 de Maio onde foram feitos dois ramais. Um vai até perto da Avenida Mato Grosso se interligando com a tubulação já existente lá, e que termina no Segredo. Outro ramal se estende em sentido oposto, até a Rua Pernambuco.
Outra frente de drenagem, com 313 metros, começa na altura da Travessa Camões e vai até a outra esquina, com a Rua Pernambuco. Esta tubulação se interliga com o trecho mais longo da rede de drenagem implantada na 13 de Maio. São 856 metros que desce pela Travessa Mário Pinto Peixoto, atravessa a esplanada ferroviária, passa pelas Ruas dos Ferroviários, Santos Dumont, chegando ao Córrego Segredo às margens da Avenida Ernesto Geisel.
Na Rua Rui Barbosa, que foi recapeada em toda sua extensão (7,3 km), foram feitos 4 km de drenagem.
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